Conhecer o mercado, o seu público e para onde vão.
Costuma-se dizer que uma crise é uma oportunidade disfarçada, e não podemos encarar este momento de forma diferente. Como aproveitar este momento singular? Mergulhe fundo no seu mercado, conheça as tendências, antecipe o que está para chegar e deixe de seguir o mercado, passe a defini-lo.
O que dizem sobre mim, o meu produto e a minha concorrência?
As redes sociais são o palco onde as marcas se gladiam por atenção, fãs, seguidores e interações. Mas o que é dito acerca da sua marca? E do seu produto? E mais importante, o que é dito acerca da concorrência? O que dizem os seus concorrentes acerca dos seus produtos? Como comunicam as suas valências? E quais as reações dos clientes?
Em Portugal, além das redes sociais, sugerimos que dê uma vista de olhos ao Portal da Queixa, é uma ótima ferramenta para encontrar os pontos de diferenciação chave para garantir a satisfação e fidelização do público-alvo.
Pode identificar padrões que lhe mostrem o que mais gera desagrado nos consumidores, em relação à sua concorrência, é possivelmente em relação a si.
Nas redes sociais procure ver que género de conteúdo são usados em produtos ou serviços concorrentes aos seus. É a forma mais simples de ver que formatos de conteúdos angariam melhores reações, e de que forma refinar o discurso comercial da sua presença digital.
Para onde vai o mercado? Qual a tendência?
3 pontos a destacar: mudanças de comportamento no seu mercado, mudanças de comportamento internacionais, e o que está para vir.
No primeiro ponto, relativo às mudanças de comportamento no seu mercado, há que observar o que é que os seus consumidores estão a fazer. Por exemplo, será que adotaram soluções de e-commerce nesta fase de contenção social?
Muito provavelmente sim, um artigo do site da Executive Digest, houve um aumento em Portugal entre os 20% e os 30%, que quando contrastado com um artigo da Markeeter, onde se menciona a subida do valor médio da compra online, em Portugal, para 39,70€.
Procure sempre informar-se junto de fontes credíveis, que permitem antecipar certas mudanças de comportamento. A adoção de e-commerce, de forma mais alargada, poderá fazer crescer os hábitos digitais de consumidores típicos de loja, ultrapassado o momento em que impera o fator segurança, será que todos os consumidores irão abdicar da comodidade do online? A sua marca está pronta para esta mudança?
Relativamente a mudanças de comportamento internacionais, qual a vantagem para si? Tipicamente vemos que algumas tendências tardam a entrar no nosso mercado, como se manter atualizado?
Primeiro, procure fazer benchmark das suas referências internacionais, identifique as melhoras práticas adotadas neste momento, e ajuste-as à realidade da sua marca, seja ao nível de resposta à mudança do consumidor, ou pela forma como comunica e apresenta a sua marca. Injete a sua narrativa com o que melhor se faz lá fora, adaptado às preferências do seu público-alvo.
Segundo, Coolhunting. Acreditamos que dificilmente terá tempo para implementar esta prática, contudo coolhunting é uma das formas de antecipar tendências antes de elas acontecerem. Se estiver interessado, siga https://thecoolhunter.net/ e https://coolhunting.com/ são ótimas fontes de pequenos movimentos que podem antecipar tendências de mercado, quer ao nível de produtos, quer ao nível da forma como se comunica.
Terceiro, inovadores e early adopters. Que produtos ou serviços poderão tornarse virais nos próximos tempos? Como é que posso estar informado sobre algumas marcas que podem aparecer e abanar os seus mercados como a Netflix e a Spotify fizeram? Olhemos para quem tem de ter “primeiro”, aqueles consumidores que têm sempre de ter a novidade mais recente. Os inovadores e early adopters apresentam exatamente este tipo de comportamento, sendo o tipo de consumidor que não resiste à tentação de melhor apenas o que é de ponta. Assim o seu feedback é o que começará a ecoar pelas redes sociais e pelos reviews, se se mantiver próximo destas figuras poderá ter acesso, em primeira mão, a hábitos que se poderão tornar comuns em breve. Apesar de ser uma prática mais recorrente ao mundo tecnológico, pode ser usado com sucesso para a marca, identificando novos produtos, serviços e até potenciais influencers.
Pensamento lateral? O que é isso?
Sobretudo usado em formatos de benchmark mais avançados, o pensamento lateral é uma forma de detetar tendências e práticas, noutros mercados, que podem beneficiar a sua marca, e diferenciá-la.
O exemplo da Tesla é bastante elucidativo, trata-se de uma empresa automóvel que, do ponto de vista de comunicação, se comporta como uma empresa de bens de consumo tecnológicos. A forma como as suas viaturas são apresentadas são mais próximas às famosas sessões de lançamento dos iPhones, do que dos lançamentos das marcas tradicionais.
Ao trazer práticas de marcas de outros mercados, para o seu, torna se um agente disruptivo e claramente diferenciado no seu mercado.
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